A recorrência de personagens infantis e do mundo pueril nas narrativas contemporâneas gaúchas sugere a infância como um período que gera preocupações e reflexões. Assim, pretende-se analisar o modo de representação da infância nos contos “Outro brinde para Alice”, “Verdes canas de Agosto” (Sérgio Faraco) e “Guri” (Cíntia Moscovich). Essas narrativas privilegiam a perspectiva infantil e apontam para a desconstrução do conceito de infância, desvelando o sofrimento e a exclusão dos pequenos, através da morte física ou simbólica dos mesmos.